sábado, 31 de dezembro de 2011

Novo começo

  O ano de 2011 não se resume em quatro meses de intercâmbio. Mas no fundo, tudo teve a ver com ele. As pessoas que conheci e as amizades que marquei são para o resto da vida. Melhorei. Deixei o desnecessário para trás, comecei a me importar com outras coisas, aprendi a dar valor. 2011 foi com toda certeza o melhor ano da minha vida e o que me deixa feliz é poder dizer "por enquanto", pois foi apenas o começo.
  Com todo esse negócio de intercâmbio, passei a frequentar o Rotary e ver o quão maravilhosos eles são lá. Logo mais me juntei ao Interact e vi que eu poderia fazer parte dessa imensa ajuda e felicidade que toda a família rotária proporciona. Também fiz grandes amizades no processo de seleção, amigos que nunca vou esquecer, foi um próprio intercâmbio ainda estando no Brasil.
  Diferente. O intercâmbio me concedeu uma visão de mundo incrível e aprendi que as barreiras estão, na maioria das vezes, na nossa cabeça e não podemos ficar contentes sem ao menos tentar quebrá-las. Não importa para qual país eu fosse, eu teria o melhor ano da minha vida. Potencial. São as nossas escolhas que fazem o intercâmbio e dizer SIM com consciência abre muitas portas. Mas isso não implica que o Brasil não é bom e que só de "me livrar" dele já fico feliz. O que faz ser tão bom é a oportunidade de recomeçar. Ter tudo novo e renovar as energias para poder finalmente valorizar a vida que tinha e ainda mais extraordinário, misturar tudo que aprendeu e seguir um novo caminho.
  Mesmo dizendo que qualquer lugar seria bom, fico muito feliz por ter escolhido a Alemanha. Mas o que me prende aqui além das loucuras de intercâmbio? Gosto de quão atenciosos os alemães são, da organização, da facilidade de transporte, da eficiência, do fato de que é muito mais difícil diferenciar quem é pobre e quem é rico, os diversos pontos turísticos, a história, a arquitetura, a complexidade da língua alemã (amo aprender a gramática), amo a cerveja, amo as baladas, os preços, as distâncias, a segurança e o respeito.
  O intercâmbio pode ser comparado a um acampamento de férias, onde não só há diversão mas também aprendizado. Começo a descrevê-lo e acabo me perdendo, não sei se estou dando uma dica ou falando da própria vida. Voltar para a casa... Acordar do sonho e voltar à realidade? Não, prosseguir.

1 comentários:

Leonardo Beckhauser disse...

"O intercâmbio me concedeu uma visão de mundo incrível e aprendi que as barreiras estão, na maioria das vezes, na nossa cabeça e não podemos ficar contentes sem ao menos tentar quebrá-las."

UAUH!

Achei seu melhor texto.

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